Lista de Livros que tratam do tema

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  • O Livro dos Danados - Charles Fort,

sexta-feira, 22 de abril de 2011

As baterias elétricas de 2.200 anos de Bagdá !


De acordo com a tradição científica, o conde Alessandro Volta inventou a pilha voltaica em 1800. Volta desenvolveu a pilha voltaica (comprovando que, para a produção de eletricidade, a presença de tecido animal não era necessária), um predecessor da bateria elétrica. Volta determinou que os melhores pares de metais dissimilares para a produção de eletricidade eram zinco e prata.

Inicialmente, Volta experimentou células individuais em série, cada célula sendo um cálice de vinho cheio de salmoura na qual dois eletrodos dissimilares foram mergulhados. A pilha elétrica substituiu o cálice com um cartão embebido em salmoura. O número de células, e consequentemente, a tensão elétrica que poderiam produzir, estava limitado pela pressão exercida pelas células de cima, que espremiam toda a salmoura do cartão da célula de baixo.
Porém, a invenção da pilha elétrica pode ser muita mais antiga !
Em 1938, enquanto trabalhava em Khujut Rabu, perto de Bagdá, no Iraque, o arqueólogo alemão, Wilhelm Konig desenterrou uma jarra de barro medindo 13 cm, contendo um cilindro de cobre o qual envolvia uma barra de ferro. Como o vaso apresentava sinais de corrosão, testes revelaram resquícios de elementos ácidos como vinagre ou vinho.                            

Após essa primeira descoberta,  vários artefatos semelhantes, datados de cerca de 200 A.C. foram desenterradas no Iraque. Apesar da maioria dos arqueólogos concordarem tratar-se de baterias, há muitas controvérsias de como elas tenham sido concebidas e para quais propósitos foram construídas. Para produzir corrente elétrica, são necessários dois metais com diferentes potenciais elétricos, imersos em uma solução eletrolítica para permitir a mobilidade de elétrons entre os metais. Foram construídas réplicas usando o mesmo esquema, isto é, jarros de barro, um cilindro de cobre envolvendo uma barra de ferro, imersos em vinagre, vinho ou suco de frutas cítricas. O resultado foi a produção de corrente elétrica de até 2 volts. Teoricamente, ligadas em série, essas baterias poderiam gerar correntes de voltagem mais alta.

Especula-se que tenham sido utilizadas com propósitos medicinais, como anestésicos, embora dispusessem de outros meios para o alívio da dor. Outra corrente defende o uso das baterias na cobertura de peças com finíssimas camadas de metais preciosos como prata e ouro. Isso explicaria o fato, também estranho, de se ter encontrado peças antigas, revestidas de prata ou ouro com indícios da aplicação dessa técnica.  Existem até aqueles que defendem o uso de tais baterias como meio de produzir efeitos mágicos nos rituais religiosos para impressionar e mistificar os leigos, explicação essa por demais simplória. Qualquer que seja o caso, os artefatos existem e parece haver concordância entre os pesquisadores de que sejam realmente baterias.

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