Lista de Livros que tratam do tema

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  • O Livro dos Danados - Charles Fort,

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Uma sola de sapato pré-histórica em Nevada

Em 8 de Outubro de 1922, o caderno "American Weekly" do jornal NewYork Sunday American publicou um artigo de destaque intitulado  : “Mistério da 'sola de sapato' petrificada de cinco milhões de anos", pelo dr. W. H Bailou. Bailou escreveu: "Algum tempo atrás, enquanto explorava fósseis em Nevada, John T. Reid, destacado engenheiro de minas e geólogo, parou de repente e olhou para baixo em total perplexidade e espanto para uma rocha perto de seus pés. Pois ali, numa parte da própria rocha, estava o que parecia ser uma pegada humana! Uma inspeção mais rigorosa mostrou que aquela não era a marca de um pé nu, mas que era, aparentemente, uma sola de sapato que se transformara em pedra. A parte dianteira estava faltando. Mas havia o delineamento de pelo menos dois terços dela, e em volta desse delineamento passava um fio costurado e bem definido que tinha, segundo parecia, colado o debrum à sola. A seguir havia outra linha de costura e, no centro, onde teria pousado o pé se o objeto tivesse sido mesmo uma sola de sapato, havia uma reentrância, exatamente como teria sido feita pelo osso do calcanhar esfregando e desgastando o material com que a sola havia sido feita. Desse modo, encontrou-se um fóssil que é o maior mistério da ciência hoje. Pois a rocha em que foi encontrado tem pelo menos cinco milhões de anos!"

Reid trouxe o espécime para Nova York, onde tentou levá-lo à atenção de outros cientistas. Reid registrou: "Chegando a Nova York, mostrei esse fóssil ao dr. James F. Kemp, geólogo da Columbia University, e aos professores H. F. Osborn, W. D. Matthew e E. O. Hovey, do Museu Americano de História Natural. Todos esses homens chegaram à mesma conclusão, no sentido de que 'se tratava da mais impressionante imitação natural de um objeto artificial que eles já tinham visto'. Esses peritos concordaram, contudo, que a formação rochosa era triássica, e os fabricantes de sapatos concordaram que originalmente o espécime era uma sola costurada à mão. O dr. W. D. Matthew escreveu um breve relatório sobre a descoberta declarando que, apesar tal todas as semelhanças com um sapato, incluindo os fios com os quais havei sido costurado, tratava-se apenas de uma notável imitação, um lusus naturae, ou um “Capricho da Natureza.

Reid, a despeito da exclusão de Mathew, persistiu: Em seguiuda. entrou em contato com um microfotógrafo e um químico analítico do Instituto Rockefeller que, de fora, de modo a não transformar isso num assunto do Instituto, tirou fotos e fez análises do espécime. As análises eliminaram quaisquer dúvidas quanto ao fato de a sola de sapato ter estado sujeita à fossilização triássica. Ampliações microfotográficas são vinte vezes maiores do que o próprio espécime, mostrando os mais diminutos detalhes da torção e urdidura do fio, e provando, de forma conclusiva, que a sola de sapato não é uma semelhança, mas estritamente o trabalho manual do homem. Mesmo a olho nu, podem-se ver distintamente os fios e os delineios de perfeita simetria da sola de sapato. A rocha triássica portadora da sola de sapato fóssil é hoje reconhecida como tendo bem mais do que cinco milhões de anos. Em geral, o período triássico é datado em 213 a 248 milhões de anos de idade.

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